Observações críticas acerca da prova kantiana da objetividade das representações na Dedução Transcendental das Categorias

Autores

  • Fernando Sposito Yokoyama Universidade de São Paulo (São Paulo, Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.5380/sk.v16i1.89781

Palavras-chave:

Kant, dedução transcendental, objetividade, ceticismo, idealismo transcendental

Resumo

De acordo com uma tradicional linha interpretativa, a Dedução Transcendental apresentada por Kant na Crítica da Razão Pura contém um argumento anti-cético que se propõe a provar a objetividade de nossas representações mentais. Embora acreditemos que esta seja uma interpretação correta da Dedução, o presente artigo pretende questionar o real alcance deste seu argumento anti-cético. Segundo nossa análise, para provar a objetividade das nossas representações Kant precisa se comprometer com a tese de que a conformidade dos fenômenos à nossa faculdade de cognição não é meramente contingente, mas necessária. Porém, defenderemos que esta mesma tese nos obrigará a atribuir aos princípios regulativos da razão e/ou ao chamado "princípio de conformidade a fins" um papel por meio do qual eles afetarão de maneira negativa os resultados "anti-céticos" supostamente obtidos pelo argumento da Dedução.

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Publicado

2023-06-08

Como Citar

Yokoyama, F. S. (2023). Observações críticas acerca da prova kantiana da objetividade das representações na Dedução Transcendental das Categorias. Studia Kantiana, 16(1), 25–51. https://doi.org/10.5380/sk.v16i1.89781

Edição

Seção

Artigos