Ilusão transcendental e ilusão de ótica: a genealogia da ilusão nas obras kantianas em 1766 e 1787
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v15i3.89229Palavras-chave:
Schein. Täuschung. Betrug. Blendwerk. Illusion. Wahn.Resumo
Trata-se de compreender a ilusão nas obras kantianas em 1766 e 1787 a partir da crítica de Kant a metafísica tradicional e a caracterização da ilusão transcendental na Crítica da razão pura (1787) e a ilusão de ótica nos Sonhos de um visionário explicados por sonhos da metafísica (1766). Tendo como eixo de investigação a genealogia do termo alemão Schein a partir da Dialética Transcendental da Crítica e suas acepções na tradução para o o português do Brasil, que traduz Schein por ilusão, e o português de Portugal que traduz Schein por aparência. Apoiados nos Sonhos de um visionário e nas Reflexõees, iremos verificar os termos que querem designar, em português, o sentido de ilusão quando, em alemão, tais termos possuem outros significados. Com isso, queremos entender porque Kant utiliza várias palavras em alemão para expressar o mesmo contexto da ilusão, engano, erro, loucura ou mesmo fantasia.
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