"Um tremendo espetáculo": Kant e Fichte frente a Revolução Francesa
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v14i21.89154Palavras-chave:
Revolução, Kant, Fichte, liberdade, direito, (direito) de resistênciaResumo
Ninguém ficou indiferente diante da Revolução Francesa, incluindo alguns dos grandes filósofos que, das terras para além das fronteiras, seguiram com surpresa e interesse os acontecimentos em Paris. Entre os observadores e comentadores daquele "tremendo espetáculo" ocupam um lugar de destaque Kant e Fichte, para os quais o evento que coincide com o nascimento da era moderna fornece ocasião para refletirem sobre a origem e o papel da instituição tomada pela crise com a revolução, ou seja, o Estado, sobre a legitimidade da própria Revolução e sobre os direitos dos quais ela se fazia portadora e porta-voz universal. O presente artigo tem em vista reconstruir e confrontar as posições dos dois filósofos, voltando a atenção para "o seu caráter espetacular" e "sua espetacularização" implícitas tanto na percepção da Revolução quando na questão relativa ao direito do povo a resistência frente ao poder constitutivo.
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