A filosofia cosmopolita de Immanuel Kant
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v13i18.88944Palavras-chave:
filosofia, cosmopolitismo, KantResumo
O presente texto visa explicitar o significado cosmopolita da filosofia de Immanuel Kant. Essa explanação passará pelas definições de "filosofia", "filósofo", "ensino" e "filosofar". Procurará mostrar que a própria constituição do conceito de filosofia ainda preserva a sua raiz grega de "amor a sabedoria"; que é necessário cultivar esse "amor a sabedoria" para, a partir daí, aprender a raciocinar; que o filosofar possui um direcionamento prático que visa o esclarecimento, isto é, a emancipação da tutela alheia.
Referências
BARATA-MOURA, José. Kant e o conceito de filosofia. Lisboa: Centro de filosofia da Universidade de Lisboa, 22007.
CHENEVAL, Francis. Philosophie in weltbürgerlicher Bedeutung: Über die Entstehung und die philosophischen Grundlagen des supranationalen und kosmopolitischen Denkens der Moderne. Basel: Schwabe, 2002.
DOS SANTOS, Leonel Ribeiro. A razão sensível: estudos kantianos. Lisboa: Edições Colibri, 1994a.
DOS SANTOS, Leonel Ribeiro. Metáforas da razão ou economia poética do pensar kantiano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenian, 1994b.
HENRICH, Dieter. “Zu Kants Begriff der Philosophie. Eine Edition und eine Fragestellung”. In: F. Kaulbach, J. Ritter (Hg.), Kritik und Metaphysik. Studien. Heinz Heimsoeth zum achzigsten Geburtstag. p. 40-59. Berlin: Walter de Gruyter, 1966.
HÖFFE, Otfried. “Architektonik und Geschichte der reinen Vernunft”. In: G. Mohr, M. Willaschek (Hg.), Immanuel Kant. Kritik der reinen Vernunft. Berlin: Akademie Verlag, 1998.
HÖFFE, Otfried. “Kants universaler Kosmopolitismus”, Deutsche Zeitschrift für Philosophie, 55.2 (2007): 179-191.
HÖFFE, Otfried. Kants Kritik der reinen Vernunft: Die Grundlegung der modernen Philosophie. München: C. H. Beck, 42004
HOHEISEL, Karl. “Immanuel Kant und die Konzeption der Geographie am Ende des 18. Jahrhunderts”. In: M. Büttner (Hrsg.), Wandlungen im geographischen Denken von Aristoteles bis Kant. Dargestellt an ausgewählten Beispielen. p. 263-276. Paderborn: Ferdinand Schöningh, 1979.
KANT, Immanuel. Kants gesammelte Schriften. Berlin: Herausgegeben von der Königlich Preussischen Akademie der Wissenschaften, beziehungsweise der Deutschen Akademie der Wissenchaften. Berlin: Walter de Gruyter, seit 1902.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 52001.
KANT, Immanuel. Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. Trad. por Rodrigo Naves e Ricardo R. Terra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
KANT, Immanuel. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Por Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.
KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia. Trad. por Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2004.
KUEHN, Manfred. Kant: a biography. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
MANCHESTER, Paula. “Kant’s conception of architectonic in its historical context”, Journal of the History of Philosophy, 41.2 (2003): 187-207.
MANCHESTER, Paula. “Kant’s conception of architectonic in its philosophical context”, Kant-Studien, 99 (2008): 133-151.
MANTHEY, Jürgen. Königsberg. Geschichte einer Weltbürgerrepublik. München: Carl Hanser Verlag, 2005.
MARTY, François. L’homme, habitant du monde. À l’horizon de la pensée critique de Kant. Paris: Honoré Champion Éditeur, 2004.
MAY, J. A. Kant’s concept of geography and its relation to recent geographical thought. Toronto: University of Toronto Press, 1970.
MOHR, Georg; WILLASCHEK, Marcus (Hg.). Immanuel Kant. Kritik der reinen Vernunft. Berlin: Akademie Verlag, 1998.
MUNZEL, G. Felicitas. Kant’s conception of moral character: the “critical” link of morality, anthropology, and reflective judgment. Chicago: The University of Chicago Press, 1999.
ROSSI, Philip J. The social authority of reason: Kant’s Critique, radical evil, and the destiny of humankind. Albany: State University of New York Press, 2005.
WILSON, Holly L. Kant’s pragmatic anthropology: its origin, meaning, and critical significance. Albany: State University of New York, 2006.
YOVEL, Yirmiahu. Kant and the philosophy of history. Princeton: Princeton University Press, 1980.
ZANELLA, Diego Carlos. O cosmopolitismo kantiano: do melhoramento dos costumes humanos à instituição da paz. Tese de Doutorado. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Diego Carlos Zanella

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores mantém os direitos de republicação, sob condição de indicação de primeira publicação na Studia Kantiana.
Autores cedem o direito aos editores de vincular seus artigos em futuras bases de dados.
Todo o conteúdo desta revista está licenciado sob a Licença Internacional Creative Commons 4.0 (CC BY 4.0)