A sensibilização das ideias estéticas: o belo como símbolo do bem moral
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v12i17.88904Palavras-chave:
antinomia, belo, dialética, liberdade, razão, símboloResumo
Examinaremos como surge, na Kritik der Urteilskraft (Crítica da faculdade de julgar), a discussão acerca do belo como símbolo do bem moral, a saber: na Dialética da faculdade de julgar estética, na segunda divisão da Crítica da faculdade de julgar estética. Traçaremos paralelo entre a antinomia do gosto e sua resolução com a antinomia da razão prática, tal como apresentada na Kritik der praktischen Vernunft (Crítica da razão prática). Pretendemos mostrar como ambas fazem recurso a distinção entre fenômenos e coisas em si como fonte de sua resolução. Discutiremos, em seguida, como Kant apresenta a necessidade de sensibilização de ideias estéticas, e como o simbolismo permite tal feito. Além disso, vincularemos tais passos da argumentação de Kant a defesa do idealismo da finalidade.
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