A liberdade do arbítrio e o domínio do mal: a doutrina de Kant do mal radical entre moral, religião e direito
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v11i15.88867Resumo
Procura-se esclarecer os aspectos centrais da doutrina do mal radical no texto Religião, para então focar sua função principal na ideia de uma comunidade ética. Com a diferenciação entre a mais livre autodeterminação e a lei moral obrigatória, procura-se mostrar que, com sua doutrina do mal radical, Kant, apesar de tratar de um problema moral-filosófico confiado pela tradição platônica, a saber, ou o livre-arbítrio já está sob a lei moral, ou sua autonomia é moralmente neutra, não tencionou solucioná-lo, uma vez que essa doutrina serve, antes, de introdução ao pensamento de uma comunidade virtuosa sob o domínio de Deus, portanto, ao esclarecimento da questão: por que a passagem da ética para a religião a partir de fundamentos éticos é inevitável e como ela se apresenta concretamente? Tal como se pensa o direito público de pressão no ãmbito do direito, no ãmbito da ética, por certo, a comunidade virtuosa tem inserido livremente a função de superar o status (ético) naturalis.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1969 Heiner F. Klemme

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores retêm os direitos autorais (copyright) de suas obras e concedem à revista Studia Kantiana o direito de primeira publicação.
Autores cedem o direito aos editores de vincular seus artigos em futuras bases de dados.
Todo o conteúdo desta revista está licenciado sob a Licença Internacional Creative Commons 4.0 (CC BY 4.0)

