Aparência, presentação e objeto. Notas sobre a ambivalência de "Erscheinung" na teoria kantiana da experiência
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v11i14.88856Resumo
O artigo considera a caracterização da aparência (Erscheinung) como o "objeto indeterminado de uma intuição empírica", no início da Estética Transcendental, para explorar uma ambivalência no uso do termo por Kant. Meu propósito é esclarecer a distinção entre dois sentidos da palavra no corpus kantiano durante o assim chamado período crítico. No sentido empírico, proponho, o termo designa a presentação sensória de um objeto de experiência. No sentido transcendental, o termo designa um objeto de experiência possível, categorialmente determinado e passível de reconhecimento sob os conceitos apropriados. Embora não sejam extensionalmente exclusivos, os sentidos empírico e transcendental de "aparência" não são coextensivos. No tocante ao primeiro ponto, toda presentação sensória é um objeto de experiência (interna) possível. No tocante ao segundo, embora objetos de experiência externa só possam ser reconhecidos através de presentações sensórias, eles não podem ser tomados como tais.
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Copyright (c) 1969 Renato Duarte Fonseca

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