Jupiter and the god of morality: the paradox of individual autonomy and national self-determination in Kant
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v11i14.88855Resumo
Este artigo expõe e procura resolver um paradoxo resultante da justaposição da filosofia moral e da filosofia política de Immanuel Kant. O individualismo e a autonomia da ética kantiana contrastam com a soberania inviolável que ele concede ao Estado na sua filosofia política. Como mostra a história, não tem certeza que o Estado vai observar os direitos dos seus cidadãos. A solução do paradoxo aqui proposta é possível lendo À paz perpétua (PP) na perspectiva da Metafísica dos costumes (MM). Ela coloca PP no contexto mais amplo dos escritos políticos e morais de Kant para confrontar uma leitura quietista, conservadora desta obra com uma interpretação moderada de MM, a qual combina melhor com a concepção kantiana de republicanismo e da sua evolução teleológica global. O objetivo desta intervenção é fornecer uma posição kantiana no debate corrente sobre relações internacionais, com respeito ao conflito entre direitos humanos e auto-determinação nacional.
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