Die Locke der Antinomie: la sortija de la Antinomia
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v10i13.88825Resumo
Uma "sortija", em espanhol, é um caracol, um cacho ondulado, encrespado, ou uma hélice, ou um pequeno vórtice, um turbilhão ou remoinho. Mas também, tanto em alemão como em espanhol, se refere a sorte, a fortuna, aquela Deusa cacheada que, desde a Antiguidade, tem sido objeto da preocupação dos filósofos. Por outra parte, "Locke", em alemão, é também uma armadilha, um truque para caçar. Neste artigo, pretendemos mostrar em que sentido a Antinomia da razão reúne, ao mesmo tempo, estas três coisas: por uma parte, um redemoinho que envolve em seu giro tanto a razão pura como a razão prática; por outra parte, uma referência inevitável ao problema da felicidade; e, por último, uma armadilha para a razão que faz com que ela abandone o raciocínio "racional" e se perca nas trevas dialéticas. Tentaremos também mostrar em que medida os três aspectos indicados guardam entre si uma relação estreita. A antinomia da razão prática é um problema cuja existência a história da filosofia preferiu ignorar mas que Kant pretende trazer a luz. é justamente nesta ocultação histórica que podemos reconhecer a armadilha da dialética natural que, como fizeram as escolas da identidade ética, pretende identificar, sem hesitar, o bem com o útil, chamada pela exigência da felicidade. E é justamente esta ideia, ou melhor, este ideal da imaginação, a felicidade, que põe em movimento o redemoinho antimônico. Entender este remoinho que ativa os dois usos da razão depende pois, por último, daquilo que podemos conceber pelo nome de felicidade.
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