O conceito de númeno na "Dialética transcendental": a abertura para um uso legítimo das ideias da razão
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v10i12.88793Resumo
A partir das leituras de Lebrun e de Grier que insistem no fato de a Dialética transcendental possuir não apenas um papel de limitação do conhecimento especulativo, mas antes o de expor um modo de operar próprio a razão, em que esta necessariamente ultrapassa a experiência possível, o presente artigo pretende mostrar que Kant propõe, neste contexto, um modo de representar os númenos que difere do que havia apresentado no interior da Analítica. Ali era a espontaneidade do entendimento que permitia a representação negativa e problemática de um objeto transcendental. Já na Dialética, é a atividade originária da razão que projeta um "objeto em ideia", prolongando até o incondicionado a unidade pensada nas categorias. Num segundo momento, examinaremos como, na solução da terceira antinomia, Kant se vale dessa diferença para anunciar um dos usos legítimos das ideias da razão: o uso prático.
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