Do paralogismo lógico da personalidade ao paradoxo moral da pessoa: gênese e significado da antropologia moral kantiana
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v9i11.88768Resumo
Pretendo evocar, na comunicação, um dos momentos da história filosófica em que a noção de "Pessoa" sofreu a decisiva transformação semântica que a converteria numa das mais pregnantes noções da antropologia filosófica contemporãnea. - Se lermos os preãmbulos e mesmo o articulado de muitos documentos que regem a atual ordem jurídico-política internacional e até mesmo a lei fundamental ou Constituição de muitos Estados, poderemos constatar a recorrência do termo "pessoa" como um conceito pregnante, não raro sob a fórmula elíptica e enfática do "valor e dignidade da pessoa humana". Creio poder dizer-se que, Kant foi aquele que mais contribuiu para um tal uso do termo. Explicitar a gênese e a história dessa noção pode ser uma via para recuperar ou pelo menos para reconhecer a pregnãncia que ela ainda hoje carrega e também para reconhecer a parte de Kant nessa história.
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Copyright (c) 1969 Leonel Ribeiro dos Santos

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