"Necessary Sentiment" and Moral Sensibility in Kant
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v8i10.88653Resumo
O objetivo desse trabalho é trazer para um foco mais preciso as relações da moralidade com a sensibilidade humana no pensamento de Kant. Visto que, por um lado, a vontade humana é uma "faculdade de desejar" que está necessariamente vinculada ao prazer e desprazer, e que, por outro lado, a tarefa filosófica em relação ao tema é concebida como "metafísica", isto é, de abordagem a priori, tem-se que os dados do problema não sugerem uma solução fácil. A teoria kantiana do respeito - o "sentimento necessário" - como o móbil da razão pura prática é o locus classicus quando se busca essa solução. A lei moral tem um efeito necessário sobre a sensibilidade de agentes como nós. Nossa agência, inicialmente, se orienta naturalmente pelo amor-próprio, e inevitavelmente sucumbe a arrogãncia como concepção de valor quando erige aquele amor como fonte de valor absoluto. A lei moral causa dano irreparável a arrogãncia, produzindo assim necessariamente a dor presente no respeito a essa lei. Esse modelo de visão das relações que nos interessam parece estar presente também, em traços gerais, na teoria kantiana das "predisposições morais", sem que, nesse caso, Kant se enderece ao problema da motivação moral, mas, alternativamente, procure oferecer uma visão mais ampla da fenomenologia da experiência moral de agentes como nós.
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