Sobre a concepção kantiana de existência: a filosofia transcendental como niilismo
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v7i9.88592Resumo
Introduzida na Dialética Transcendental em benefício da refutação da prova ontológica, a concepção kantiana de existência, segundo a qual ela é "a simples posição de uma coisa [...] fora do conceito", é em larga medida antecipada em O único fundamento possível de uma demonstração da existência de Deus. Contudo, no ensaio pré-crítico, tal concepção de existência fornece o fundamento para uma prova teórica e "inteiramente a priori" da existência divina. Assim, encontramos supostamente uma "mesma" concepção servindo de base a propósitos radicalmente divergentes. Procuramos questionar se se trata realmente de uma mesma concepção de existência, almejando com isso determinar o que a Crítica avança de novidade a esse respeito. Para tanto, damos especial atenção a inscrição da existência no quadro das categorias da modalidade, na Analítica Transcendental. Por fim, refletindo sobre o sentido dessa concepção, esboçamos em linhas gerais sua situação no contexto mais amplo da história da filosofia.
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Copyright (c) 1969 Marco Antonio Valentim

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