A dimensão universal e intersubjetiva da felicidade em Kant
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v7i9.88587Resumo
Este artigo procura mostrar que a doutrina moral kantiana considera a felicidade não apenas em sentido empírico, mas também na sua universalidade, como fim natural, e numa dimensão chamada por nós "intersubjetiva" - ou seja, na dimensão dos deveres de virtude. Pois na Metafísica dos costumes Kant amplia a sua perspectiva até ali formal, admitindo fins da vontade que a razão põe como deveres imperfeitos. Entre este fins há o fim de perseguir a felicidade dos outros. Argumenta-se que Kant alcança esta dimensão com um procedimento análogo ao da Típica da razão prática, com uma universalização feita pela capacidade de julgar. Conclui-se com algumas reflexões sobre o papel da faculdade de julgar no ãmbito prático que é próprio dos deveres imperfeitos.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1969 Giorgia Cecchinato

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores retêm os direitos autorais (copyright) de suas obras e concedem à revista Studia Kantiana o direito de primeira publicação.
Autores cedem o direito aos editores de vincular seus artigos em futuras bases de dados.
Todo o conteúdo desta revista está licenciado sob a Licença Internacional Creative Commons 4.0 (CC BY 4.0)

