As concepções kantianas do ceticismo acerca do mundo externo nas duas edições da Crítica da razão pura
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v6i6/7.88497Resumo
A relação entre os dois argumentos contra o ceticismo acerca do mundo externo, expostos por Kant nas primeiras duas edições da Critica da Razão Pura, tem sido muito discutida. O presente trabalho visa elucidá-la ao investigar as concepções do ceticismo que subjazem aos argumentos kantianos. Na primeira parte do artigo, defende-se a tese de que houve, entre as duas edicões da Crítica, uma mudança fundamental na visão kantiana do ceticismo e da sua relação com o pensamento comum, da qual resultou a necessidade de introduzir na segunda edição uma nova estratégia anti-cética. Na segunda parte, mostra-se que esta, por sua vez, foi consequência de uma mudança na análise kantiana do conceito de "existência externa" que o pensamento comum pressupõe, reconhecendo agora um elemento realista neste conceito ainda ausente na análise adotada na primeira edição. A parte final do trabalho discute os problemas que surgem desta mudança dentro do quadro teórico da filosofia transcendental kantiana.
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