DISCURSO AOS ELEITORES DE BRISTOL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v20i44.34423Palavras-chave:
representação, mandato imperativo, mandato representativo, eleições, representante, eleitores, Edmund BurkeResumo
Em termos de Teoria Política, o “Discurso” apresenta a concepção que Edmund Burke tinha da representação
política, ou seja, das relações entre os representantes eleitos e seus eleitores. Burke rejeitava o mandato
de tipo “imperativo”, em que o representante apenas ouviria as propostas e as demandas locais, feitas por
seus eleitores, e reproduzi-las-ia no parlamento: seria, assim, mais um porta-voz com direito a voto que um
político em busca do bem comum por meio da discussão racional com outros políticos. A esse modelo de
representação, Burke propõe o que se chama atualmente de “mandato representativo”, em que o representante
conheceria as demandas locais, mas, sem as negligenciar, buscaria compor com outros representantes
uma política geral; o raciocínio subjacente é que os representantes comporiam o parlamento de todo o país
e não de um local ou outro: assim, deveriam formular políticas que considerassem o país inteiro.
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