¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v25i0.7068Palavras-chave:
indústria argentina, empresariado argentino, peronismoResumo
Os vínculos entre o empresariado argentino e o regime peronista estiveram submetidos a uma política econômica que era fundamentalmente uma política de distribuição de rendas. As reações dos empregadores de mão de obra, principalmente os industriais, estiveram dominadas por uma ambivalência fundamental que impedia que esse setor adotasse uma direção única frente ao regime. De fato, é evidente que a relação privilegiada que estabelecida por Perón com o setor obreiro relegava o empresariado a um papel menos preponderante ao que tivera no passado. Mas esse mesmo fato convertia o setor industrial em um eixo capital das políticas públicas, já que era o produtor direto dos bens de consumo popular e promotor fundamental do emprego, fatores inseparáveis do círculo virtuoso em que se sustentava o consenso político da "Nova Argentina". Se a necessidade de conservar, e incrementar, o apoio dos trabalhadores tendia a elevar o nível dos salários, o fechamento do mercado nacional para a importação competitiva garantia à
indústria nacional um mercado cativo. As condutas corporativas e individuais dos empresários tenderam a buscar aumentar os benefícios concedidos pelo Estado nacional e, ao mesmo tempo, buscavam conter a crescente influência dos trabalhadores nas empresas.
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