Aprendendo com os erros dos outros: o que a história da ciência política americana tem para nos contar
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsp.v15i0.3576Palavras-chave:
história da Ciência Política, Ciência Política americana, teoria política, Guerra Fria, positivismo, revolução comportamentalista. Political Science history, American Political Science, political theory, Cold War, positivism, behaviorist revolution. hResumo
Este artigo pretende mostrar que a análise da história da Ciência Política americana pode nos ajudar a pensar criticamente as Ciências Sociais no Brasil. A versão historiográfica dominante, representada por John Gunnell e outros, ignora o papel ideológico e antidemocrático que a Ciência Política behaviorista assumiu durante a Guerra Fria, enquanto histórias mais críticas são mantidas à margem da disciplina. Essa situação espelha o arranjo institucional da própria Ciência Política, que promove o isolamento da sub-área de teoria política das outras sub-áreas mais "científicas".
Abstract
This article aims to show that the analysis of the history of American Political Science can help us think critically Social Sciences in Brazil. The dominating historyographic version, represented by John Gunnell and others, ignores the ideological and antidemocratic role that behaviorist Political Science assumed during the Cold War, while more critical historical approaches are kept on the margins of the discipline. This situation mirrors the institutional arrangement of Political Science itself, which promotes the isolation of the sub area of political theory from other more "scientific" sub areas.
Résumé
Cet article tient à montrer que l'analyse de l'histoire de la Science Politique américaine peut nous aider à réfléchir critiquement sur les Sciences Sociales au Brésil. La version historiographique prioritaire, représentée par John Gunnell et d'autre, ne prend pas en compte le rôle idéologique et antidémocratique que la Science Politique behavioriste a joué pedant la Guerre Froide, alors que des histoires plus critiques sont tenues en marge dela discipline. Cette situation est le reflet de l'arrangement institutionnel de la Science Politique elle-même qui favorise l'isolement des sousfilières de théorie politique par rapport aux autres sousfilières à caractère plus «scientifique».
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