ELITES POLÍTICAS REGIONAIS: O CASO DAS INTERVENTORIAS GAÚCHAS

Autores

  • Luciano Aronne de Abreu Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5380/rsp.v30i0.13860

Palavras-chave:

Era Vargas, Estado Novo, interventorias, intelectuais, Rio Grande do Sul, Vargas Era, interventors, intellectuals, Ère Vargas, État Nouveau, interventories, intellectuels,

Resumo

Em geral, a historiografia brasileira analisa o Estado Novo partindo de seu caráter centralizador, nacionalistae autoritário, em oposição ao federalismo vigente até 1930 e retomado, ainda que parcialmente, em1934. Em sentido semelhante a este, os próprios intelectuais ligados ao regime apresentavam-no como omais adequado às nossas realidades e à construção da unidade nacional, em oposição aos interessesparticulares dos estados e de suas elites locais. Neste estudo procuramos demonstrar o caráter sincréticodesse novo Estado: por um lado, de fato impôs limites à autonomia estadual e ao poder de suas elites, mas,por outro lado, precisou fazer uma série de concessões e acordos políticos a esses mesmos grupos, de modoa garantir a ordem e a unidade nacional desejadas. Em um primeiro momento, faremos uma análise, pormeio do discurso dos intelectuais, de como o Estado Novo buscou legitimar-se ideologicamente junto àsociedade brasileira; a seguir, tomando por base o caso das interventorias gaúchas, discutiremos a práticapolítica do regime e sua necessidade de cooptação e conciliação com os interesses oligárquicos.

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Como Citar

Abreu, L. A. de. (2008). ELITES POLÍTICAS REGIONAIS: O CASO DAS INTERVENTORIAS GAÚCHAS. Revista De Sociologia E Política, 16(30). https://doi.org/10.5380/rsp.v30i0.13860

Edição

Seção

Dossiê: Elites Políticas