PERDAS ECOSSISTÊMICAS GERADAS POR PODAS INDEVIDAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA DO BAIRRO CAMBUÍ, EM CAMPINAS/SP
DOI:
https://doi.org/10.5380/revsbau.v17i3.87491Palavras-chave:
Companhia elétrica, Inventário florestal, Rede de energia elétrica, Serviços ecossistêmicos, Valoração monetáriaResumo
A presença das árvores urbanas é fundamental para a resiliência das cidades, mitigando os efeitos das mudanças climáticas. No entanto, ela deve ser planejada para que se tenha um convívio harmônico com os mobiliários urbanos. Tendo em vista as recentes podas inadequadas pela concessionária de energia elétrica no bairro Cambuí (centro de Campinas/SP), o objetivo desta pesquisa foi analisar qualiquantitativamente os efeitos visuais das podas à paisagem urbana e estimar as possíveis perdas ecossistêmicas por meio da valoração monetária. No inventário em campo, identificou-se 299 árvores podadas sob um sistema de rede primária compacta e secundária isolada, o que não justifica tais tipos de podas, em se tratando deste tipo de rede. Os resultados revelaram a poda em 48 espécies, com destaque à sibipiruna (Cenostigma pluviosum (DC.) Gagnon & G.P.Lewis), mirindiba (Lafoensia glyptocarpa Koehne) e alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae Micheli), resultando numa perda monetária estimada em R$ 126.094,32, o que representa uma tendência de depreciação ao patrimônio arbóreo local.
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