MODALIDADES DE PODA AVALIADAS NA ARBORIZAÇÃO VIÁRIA SOB REDE ELÉTRICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.5380/revsbau.v10i2.63100Palavras-chave:
Planejamento urbano, Distribuição de energia, Manejo integradoResumo
O manejo de árvores em áreas urbanas é uma atividade complexa, em que os vários elementos da cidade devem ser levados em consideração. A compatibilidade das árvores com a rede elétrica é um dos grandes desafios dos gestores públicos e os serviços de poda são os mais onerosos na manutenção dos indivíduos arbóreos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo, o diagnóstico das modalidades de podas empregadas no estado de Minas Gerais, bem como as causas dessa prática. Para isso, foram amostrados 80 circuitos elétricos em 35 cidades. Foram identificados 1.643 indivíduos arbóreos, classificados em 41 famílias e 130 espécies, sendo 54 exóticas (11 de pequeno porte, 14 de médio porte e 28 de grande porte) e 76 nativas (sete de pequeno porte, dez de médio porte e 58 de grande porte). Percebeu-se que mais da metade das árvores avaliadas (52,28%) foram podadas por causa de conflitos com a fiação, sendo as espécies Licania tomentosa (Benth.) Fritsch (oiti), Ligustrum lucidum W.T. Aiton (alfeneiro) e Poincianella pluviosa (DC.) L.P.Queiroz (sibipiruna) as mais frequentes. A espécie introduzida sob rede elétrica também influenciou na modalidade da poda empregada, como por exemplo, a poda "em V" foi característica da Poincianella pluviosa.
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