MANEJO AMBULATORIAL DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rmu.v4i3.56397Palavras-chave:
Insuficiência cardíaca. Insuficiência cardíaca/manejo. Manejo ambulatorial.Resumo
A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma das doenças mais relevantes atualmente, tanto pela sua prevalência, quanto pela sua alta incidência - graças ao envelhecimento da população. É uma síndrome cujo diagnóstico baseia-se sobretudo nos seus achados clínicos. Além disso, os biomarcadores têm ocupado um importante papel diagnóstico, bem como os exames de imagem, como o Ecocardiograma, que constituem ferramenta fundamental no direcionamento do manejo ambulatorial. O tratamento tem como objetivos principais melhorar a condição clínica, a capacidade funcional e a qualidade de vida do paciente. Nesse sentido, a mudança do estilo de vida e a adoção de drogas modificadoras de sobrevida (inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores do receptor da angiotensina II e betabloqueadores) são fundamentais. Outras opções terapêuticas podem alterar o prognóstico da doença (antagonistas do receptor mineralocorticoide), melhorar os sintomas (diuréticos e digoxina) ou trazer nova perspectiva de tratamento (inibidor do receptor da neprilisina e da angiotensina). Dito isso, conhecer a doença, bem como a ampla diversidade de ferramentas diagnósticas e terapêuticas, é essencial para o manejo eficaz do paciente.
Referências
Mann DL, Zipes DP, Libby P, Bonow RO, Braunwald
E. Braunwald’s heart disease : a textbook of
cardiovascular medicine. Philadelphia, Elservier,
: 10th edition
Ponikowski P, Voors AA, Anker SD, Bueno H,
Cleland JG, Coats AJ, et al. 2016 ESC Guideline
for the diagnosis and treatment of acute and
chronic heart failure. Eur Heart J. 2016; 37:
-200.
Bocchi EA, Marcondes-Braga FG, Ayub-Ferreira
SM, Rohde LE, Oliveira WA, Almeida DR, e cols.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. III Diretriz
Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arq
Bras Cardiol 2009;93(1 supl.1):1-71
Barretto ACP. Descomplicando a IC. São Paulo:
Segmento Farma, 2017.
Protocolo IC do Rio de Janeiro – Disponível em:
<http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/
/4446958/4111925/insuficiencia.pdf> .
Acesso em 20 de maio de 2017.
Albuquerque DC, Souza Neto JD, Bacal F, Rohde
LEP, Pereira SB, Berwanger O, et al.; Investigadores
Estudo BREATHE. I Registro Brasileiro de
Insuficiência Cardíaca: aspectos clínicos, qualidade
assistencial e desfechos hospitalares. Arq Bras
Cardiol. 2015; 104(6):433-42.
Mangini S, Pires PV, Braga FGM, Bacal F.
Insuficiência cardíaca descompensada - Einstein.
;11(3):383-91
Yancy CW, Jessup M, Bazkurt B, Butler J, Casey
DE, Jr. Drazner MH, et al. 2013 ACCF/AHA
guideline for the management of heart failure: a
report of the American College of Cardiology
Foundation/American Heart Association Task Force
on practice guidelines. Circulation. 2013;
(16):e240:e327
Yancy CW, Jessup M, Bazkurt B, Butler J, Casey
DE, Jr. Colvin MM, et al.2016 ACC/AHA/HFSA
Focused Update on New Pharmacological Therapy
for Heart Failure: na Update of the 2013 ACCF/AHA
guideline for the management of heart failure. J Am
Coll Cardiol. 2016; 68: 1476-88.
Parrinello G, Greene SJ, Torres D, Alderman M,
Bonventre JV, Di Pasquale P, et al. Water and
Sodium in Heart Failure: A Spotlight on Congestion.
Heart Fail Ver. 2015; 20(1): 13-24.
Swedberg K, Komadja M, Bohm M, Borer JS, Ford
I, Dubost-Brama A, et al. SHIFT Investigators.
Ivabradine and outcomes on chronic heart failure
(SHIFT): a randomized placebo controlled study.
Lancet. 2010; 376:875-85.
K Lars, Thune JJ, Nielsen JC, Haarbo J, Videbæk L,
et al. DANISH Investigators. Defibrillator
Implantation in Patients with Nonischemic Systolic
Heart Failure. N Engl J Med 2016; 375:1221-1230.
September 29, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
