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MANEJO AMBULATORIAL DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA

Ana Karyn Ehrenfried de Freitas, Raphael Henrique Déa Cirino

Resumo


A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma das doenças mais relevantes atualmente, tanto pela sua prevalência, quanto pela sua alta incidência - graças ao envelhecimento da população. É uma síndrome cujo diagnóstico baseia-se sobretudo nos seus achados clínicos. Além disso, os biomarcadores têm ocupado um importante papel diagnóstico, bem como os exames de imagem, como o Ecocardiograma, que constituem ferramenta fundamental no direcionamento do manejo ambulatorial. O tratamento tem como objetivos principais melhorar a condição clínica, a capacidade funcional e a qualidade de vida do paciente. Nesse sentido, a mudança do estilo de vida e a adoção de drogas modificadoras de sobrevida (inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores do receptor da angiotensina II e betabloqueadores) são fundamentais. Outras opções terapêuticas podem alterar o prognóstico da doença (antagonistas do receptor mineralocorticoide), melhorar os sintomas (diuréticos e digoxina) ou trazer nova perspectiva de tratamento (inibidor do receptor da neprilisina e da angiotensina). Dito isso, conhecer a doença, bem como a ampla diversidade de ferramentas diagnósticas e terapêuticas, é essencial para o manejo eficaz do paciente.

Palavras-chave


Insuficiência cardíaca. Insuficiência cardíaca/manejo. Manejo ambulatorial.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rmu.v4i3.56397

DOI (PDF): http://dx.doi.org/10.5380/rmu.v4i3.56397.g33902

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