ESPAÇOS LIVRES, A PERCEPÇÃO DO CALOR EM UMA CIDADE CONTINENTAL, O INVERNO DE 2018 – DOURADOS (MS / BRASIL)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rbclima.v28i0.77627Palabras clave:
Clima urbano, percepção climática, espaços livresResumen
O objetivo do artigo, compreender a percepção climática dos transeuntes e frequentadores de espaços livres de Dourados/MS-Brasil, levando em consideração a avaliação do (des)conforto térmico. O estudo refere-se ao inverno de 2018. Foram realizadas coletas de dados in loco, o registro em escala horária da temperatura do ar, da umidade relativa e da velocidade do vento. Questionários foram aplicados em transeuntes e frequentadores dos espaços analisados. As informações foram correlacionadas com a condição da circulação atmosférica regional, isto por meio das cartas sinóticas, condição que permitiu a identificação das condições predominantes do tempo quando da realização do estudo. Observa-se que as condições de conforto térmico são mais favoráveis no início da manhã, o tempo se mostrou mais agradável com temperaturas amenas que variaram de 16,8ºC até 22,9ºC. As máximas de temperatura do dia alcançaram os valores de 31,47ºC até 38,26ºC, provocando um desconforto (26 < ID ≥ 28). A máximas da umidade do ar variaram de 44,48% a 73,84%, com mínimas de 15% a 30,96%. A velocidade do vento oscilou entre 8,4m/s de máxima e mínimas de 0 m/s. No período analisado não foi registrado IDT de muito desconforto (ID ≥ 28), mas chama atenção o registro de IDT (26 < ID ≥ 28) no período do inverno. Observa-se a importância do padrão construtivo na determinação da percepção do calor. Espera-se que o estudo colabore a proposição de políticas públicas, com pesquisas de clima urbano de cidades continentais, essencialmente aquelas que apresentam temperaturas elevadas em grande parte do ano.
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