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Caracterização da coleta seletiva de resíduos sólidos no Brasil: avanços e dificuldades

Alessandra Maria Gomes Rodrigues, Eliane Pinheiro de Sousa

Resumo


O manejo de resíduos sólidos tem sido uma preocupação presente na atualidade para a administração pública e para a população brasileira em geral. Nesse contexto, o serviço de coleta seletiva tem sido apontado como alternativa inovadora para diminuir a geração de resíduos sólidos domésticos e incentivar a reciclagem. Assim, esse trabalho se propõe caracterizar a ação da coleta seletiva de resíduos sólidos no Brasil, considerando os dados de 2000 e 2008.  Especificamente, pretende-se descrever os avanços dessa prática sustentável no Brasil e mostrar as dificuldades de realização dessa medida no país. Para atender a esses objetivos propostos, empregou-se uma análise tabular e descritiva, utilizando a base de dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE nas versões de 2000 e 2008. Os dados mostraram que as regiões Sudeste e Sul obtiveram melhores resultados em termos do número de municípios que fazem uso da coleta seletiva entre 2000 e 2008. Entretanto, o desempenho dos municípios ainda está muito abaixo do necessário para reduzir a quantidade de resíduos que acabam sendo destinados inadequadamente para aterros e lixões. Portanto, conclui-se que é necessário ampliar esse serviço como uma forma de gestão dos resíduos sólidos.


Palavras-chave


resíduos sólidos; coleta seletiva; Brasil.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ret.v9i4.32449