Desindustrialização no Brasil: mudança estrutural ou doença holandesa?

Autores

  • Francisco Roberto Fuentes Tavares de Lira Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/ret.v9i1.30550

Palavras-chave:

Desindustrialização, doença holandesa, mudança estrutural, serviços

Resumo

Este artigo busca explorar o tema da desindustrialização no Brasil ao buscar verificar a natureza desse fenômeno sob duas óticas: um sintoma da doença holandesa ou parte do processo de mudança estrutural. A diferença entre esses tipos de desindustrialização é a composição do setor de serviços, no qual a expansão de serviços mais qualificados destaca a transformação estrutural da economia, enquanto o crescimento de serviços mais rudimentares (comércio) denota a doença holandesa. Com base nisso, o texto pauta-se em analisar a evolução do emprego em diferentes setores para perceber a natureza da perda de participação da indústria; e conclui-se que a suposta desindustrialização brasileira não se encaixa perfeitamente nessas duas óticas.

Biografia do Autor

Francisco Roberto Fuentes Tavares de Lira, Universidade Federal do Paraná

Economista formado pela UNIFAE, e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico (PPDGE), da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

Downloads

Publicado

2013-03-26

Como Citar

de Lira, F. R. F. T. (2013). Desindustrialização no Brasil: mudança estrutural ou doença holandesa?. Revista Economia & Tecnologia, 9(1). https://doi.org/10.5380/ret.v9i1.30550

Edição

Seção

SIMPÓSIO - Crescimento e Mudança Estrutural: O Brasil em Transição