Desindustrialização no Brasil: mudança estrutural ou doença holandesa?
DOI:
https://doi.org/10.5380/ret.v9i1.30550Palavras-chave:
Desindustrialização, doença holandesa, mudança estrutural, serviçosResumo
Este artigo busca explorar o tema da desindustrialização no Brasil ao buscar verificar a natureza desse fenômeno sob duas óticas: um sintoma da doença holandesa ou parte do processo de mudança estrutural. A diferença entre esses tipos de desindustrialização é a composição do setor de serviços, no qual a expansão de serviços mais qualificados destaca a transformação estrutural da economia, enquanto o crescimento de serviços mais rudimentares (comércio) denota a doença holandesa. Com base nisso, o texto pauta-se em analisar a evolução do emprego em diferentes setores para perceber a natureza da perda de participação da indústria; e conclui-se que a suposta desindustrialização brasileira não se encaixa perfeitamente nessas duas óticas.