Restrição externa ao crescimento: evidências recentes no Brasil

Autores

  • Frederico G. Jayme Jr UFMG
  • Marco Flávio da Cunha Resende UFMG

DOI:

https://doi.org/10.5380/ret.v4i1.27451

Palavras-chave:

Vulnerabilidade Externa, Crescimento Econômico, Tecnologia.

Resumo

Os freqüentes desequilíbrios na balança comercial das economias em desenvolvimento decorrem da desigual geração e difusão de progresso técnico nestas economias em relação às economias desenvolvidas. Esse atraso se traduz em hiatos de tecnologias entre o bloco dos países desenvolvidos e as economias em desenvolvimento, criando, para estas últimas, problemas de competitividade vis-à-vis as economias desenvolvidas e limitando, assim, a capacidade de inserção dessas economias no cenário do comércio mundial. Dessa forma, mesmo eventuais reversões de déficits na Conta Corrente, com alívio da restrição externa, não necessariamente garantem maior capacidade de crescimento sustentado, pois decorrem de aumentos conjunturais na demanda internacional de produtos com menor teor tecnológico, como commodities e bens intensivos em recursos naturais e mão-de-obra não qualificada. Desta forma, a inserção internacional destas economias obedece a uma dinâmica típica das economias periféricas, que aumentam a capacidade de crescer em períodos de aumento da liquidez internacional e da demanda internacional por produtos de baixo teor tecnológico.

Biografia do Autor

Frederico G. Jayme Jr, UFMG

Doutor pela New School for Social Research (EUA). Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Marco Flávio da Cunha Resende, UFMG

Pós-Doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do Departamento de Economia da UFMG.

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Como Citar

Jayme Jr, F. G., & Resende, M. F. da C. (2008). Restrição externa ao crescimento: evidências recentes no Brasil. Revista Economia & Tecnologia, 4(1). https://doi.org/10.5380/ret.v4i1.27451

Edição

Seção

ARTIGOS