Nota sobre os diferenciais de salários no Brasil: uma investigação empírica sob a perspectiva da Teoria da Segmentação
DOI:
https://doi.org/10.5380/ret.v7i3.26612Palavras-chave:
Teoria da Segmentação, Mercado de trabalho, Categorias ocupacionais.Resumo
O presente artigo empreende uma análise sobre os determinantes dos diferenciais de salários no Brasil, considerando as várias categorias ocupacionais, típicas dos segmentos primário e secundário do mercado de trabalho. São utilizados modelos de regressão quantílica, aplicados aos dados da PNAD de 2009, para aferir a importância de variáveis tais como educação, idade, cor e gênero na determinação destes diferenciais. Em consonância com a hipótese de heterogeneidade do mercado de trabalho, apontada pela Teoria da Segmentação, os resultados do artigo sugerem que: i) a educação é menos importante para determinar o rendimento naqueles segmentos de trabalho mais precários, quais sejam as categorias dos Trabalhadores dos Serviços e da Produção; ii) os coeficientes das variáveis cor e gênero apontam a existência de preconceito no mercado de trabalho, que é maior nas categorias ocupacionais com maior potencial de rendimento, isto é, os Profissionais das Ciências e das Artes e os Dirigentes; e, por fim, iii) a variável idade é a menos significativa para determinar o rendimento nas diferentes ocupações.Downloads
Como Citar
Araújo, E., Evarini, A., Garcia, M. de F., & Araújo, E. L. (2011). Nota sobre os diferenciais de salários no Brasil: uma investigação empírica sob a perspectiva da Teoria da Segmentação. Revista Economia & Tecnologia, 7(3). https://doi.org/10.5380/ret.v7i3.26612
Edição
Seção
MACROECONOMIA
