DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO URBANA EM BAIRROS DO MUNICÍPIO DE TIETÊ

Autores

  • Matheus Giacomazzi Curso de Graduação em Engenharia Ambiental, Escola de Engenharia de Piracicaba/FUMEP, Av. Monsenhor Martinho Salgot nº 560 - Piracicaba, SP, Brasil http://orcid.org/0000-0003-3240-9735
  • Erico Fernando Lopes Pereira-Silva Departamento de Ecologia, Universidade de São Paulo, Rua do Matão, 321, Travessa 14, 05508-900, São Paulo, Brasil http://orcid.org/0000-0002-6976-192X
  • Elisa Hardt Departamento de Ciências Ambientais, Laboratório de Ecologia de Paisagem e Planejamento da Conservação - LEPLAN, Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema Campus, Rua Prof. Artur Riedel, 275, 09972-270, Jd. Eldorado, Diadema, SP, Brasil http://orcid.org/0000-0002-1654-0218

DOI:

https://doi.org/10.5380/raega.v46i2.58879

Palavras-chave:

qualidade ambiental, ambiente urbano, conservação da biodiversidade urbana

Resumo

Foi caracterizada a composição de espécies arbóreas e suas condições fitossanitárias em três bairros de Tietê, SP. Foram feitas análise de condições fitossanitárias e observação conflito de copa com a rede elétrica e da raiz com a superfície de solo dos canteiros. Foi verificada baixa riqueza de espécies nas três áreas, com homogeneidade de composição atribuída ao predomínio de espécies exóticas Murraya paniculata e Lagerstroemia indica. Embora a variação no diâmetro e altura das árvores não denotem prejuízos à rede elétrica, nas três áreas foram identificados problemas de compatibilidade entre a árvore e o ambiente em função de danos ocasionados pelas raízes, como a impermeabilização e compactação do solo, em função da falta de espaço e ausência de cobertura vegetal e ao rompimento de calçadas. Apesar da condição fitossanitária das árvores predominantes terem sido classificadas como boa a regular, os resultados indicaram que a arborização dos três bairros apresenta dominância de poucas espécies, consideradas exóticas não nativas, e baixa diversidade da maioria das espécies. Ficou evidente a influência de problemas decorrentes da compartimentalização de lesões, ferida, ramos mortos, dieback e podridão da madeira. Isso aponta para a necessidade da implantação de políticas públicas voltadas à manutenção desses espaços urbanos, a fim de ampliar a diversidade natural e o bem-estar da população local. O levantamento florístico e o uso de avaliação quali-quantitativa da arborização urbana representam ferramentas práticas de gestão pública, capazes de direcionar trabalhos futuros voltados à avaliação do patrimônio arbóreo de áreas urbanas.

Biografia do Autor

Matheus Giacomazzi, Curso de Graduação em Engenharia Ambiental, Escola de Engenharia de Piracicaba/FUMEP, Av. Monsenhor Martinho Salgot nº 560 - Piracicaba, SP, Brasil

Possui graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Escola de Engenharia de Piracicaba. Atualmente é Assistente de Controle de Qualidade da Capuani do Brasil. Tem experiência na área de Engenharia Química. Pós-graduando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.

Erico Fernando Lopes Pereira-Silva, Departamento de Ecologia, Universidade de São Paulo, Rua do Matão, 321, Travessa 14, 05508-900, São Paulo, Brasil

Pesquisador no Instituto de Biociências da USP, Cidade Universitária, São Paulo, SP, Brasil. Linhas de pesquisa - Biodiversidade e conservação de comunidades vegetais.

Elisa Hardt, Departamento de Ciências Ambientais, Laboratório de Ecologia de Paisagem e Planejamento da Conservação - LEPLAN, Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema Campus, Rua Prof. Artur Riedel, 275, 09972-270, Jd. Eldorado, Diadema, SP, Brasil

Professora Adjunta no Departamento de Ciências Ambientais da UNIFESP, Campus Diadema, SP, Brasil. Linhas de pesquisa - Ecologia de Paisagens, Planejamento Ambiental e Conservação da Natureza.

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Publicado

2020-04-29

Como Citar

Giacomazzi, M., Pereira-Silva, E. F. L., & Hardt, E. (2020). DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO URBANA EM BAIRROS DO MUNICÍPIO DE TIETÊ. Ra’e Ga: O Espaço Geográfico Em Análise, 47(1), 35–48. https://doi.org/10.5380/raega.v46i2.58879

Edição

v. 47 n. 1 (2020)

Seção

Artigos

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