DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS PRINCPAIS NODAIS SULISTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v37i0.41530Palavras-chave:
circulação, centralidade, seletividade espacial.Resumo
Em análise estruturada a partir da teoria do espaço geográfico, este artigo tem como objetivo demonstrar as peculiaridades e dinâmicas territoriais que corroboram a inserção do polígono gaúcho (Porto Alegre-Caxias do Sul-Lajeado-Santa Cruz do Sul) e dos eixos paranaense (Ponta Grossa-Curitiba-Paranaguá) e catarinense (Blumenau-Joinville-Itajaí-Florianópolis-Criciúma) como centralidades da rede geográfica do transporte rodoviário de carga, cuja configuração territorial é composta por linhas e nodais que em seu conjunto expressam a organização e estruturação desta atividade na formação socioespacial brasileira e evidenciam um processo de seletividade espacial que privilegiou certos pontos e áreas em detrimento de outros, demarcado pela concentração e atuação de seus agentes. Conclui-se, mediante ampla investigação empírica, que os três Estados sulistas formam um denso corredor rodoviário longitudinal de cerca de 700 km entre Curitiba e Porto Alegre, seja pelo litoral (BRs 376, 101 e 290), seja pelo interior (BR-116), de grande importância para o conjunto do país, principalmente como centros consumidores relevantes e de produção industrial diversificada. Fluxos intrarregionais densos, entre capitais e destas com o interior de seus respectivos Estados; maior equilíbrio de frete-retorno; forte relação com São Paulo e presença significativa de caminhoneiros autônomos são outras características do conjunto de nodais em questão.
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