Open Journal Systems

CARTOGRAFIA E ARTE: NOVAS LINHAS PARA PENSAR E FALAR DE MAPAS, EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA NA ATUALIDADE

Tânia Seneme do Canto

Resumo


O presente texto tem como objetivo discutir e pensar sobre a cartografia escolar e o ensino de geografia na atualidade a partir de práticas artísticas realizadas no contexto de uma disciplina ofertada em 2012 no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unesp-Rio Claro. Na condição de aluna da referida disciplina a autora deste artigo pôde vivenciar o potencial da aproximação entre arte e cartografia, arriscando-se como cartógrafa-artista/artista-cartógrafa, para fazer proliferar novos pensamentos sobre os mapas e suas educações e geografias no mundo de hoje. Tendo como eixo três obras criadas no decorrer do curso, o texto procura tecer algumas pontes entre a cartografia e o currículo escolar na atualidade, a partir de autores como Seemann (2012), Oliveira Jr. (2012), Pickles (2004) e outros. Assim, discorre sobre os novos contornos que os mapas adquirem por meio da arte e das novas tecnologias e, seus possíveis desdobramentos para a sala de aula. Como conclusão, o texto aponta a importância de se criar novas linhas de estudo para reinventar o espaço e os modos de ensiná-lo.

Palavras-chave


práticas artísticas; cartografia escolar; novas tecnologias; ensino de geografia; modernidade.

Texto completo:

ARTIGO AUTORIZAÇÃO

Referências


BAUMAN, Zygmunt. Tempo/espaço. In: BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 107-149.

COSGROVE, Denis. Maps, mapping, modernity: art and cartography in the twentieth century. Imago Mundi, London,v.57, p. 35-54, 2005.

D’IGNAZIO, Catherine. Art and cartography. In: KITCHIN, Rob; THRIFT, Nigel (Orgs.). International Encyclopedia of Human Geography. Volume 1. Oxford: Elsevier, 2009, p. 190–206.

FRANCO, Juliana de OliveiraRocha. Cartografias subversivas e geopoéticas. Geografares, Vitória, ES, n.12, p. 114-137, 2012.

HARLEY, John Brian. Deconstructing the map. Cartographica, Toronto-CA, v. 26, n.2, p. 1-20, 1989.LEÃO, Lucia (Org.) Derivas:cartografias do ciberespaço. São Paulo: Annablume; Senac, 2004.

LEIRIAS, Ana Gabriela. Novas cartografias on line, arte contemporânea e outras geografias. Geograficidade, Niterói-RJ, v.2(edição especial), p. 115-133, 2012.

OLIVEIRA JR, Wenceslao Machado de. Mapas em deriva: imaginação e cartografia escolar. Geografares, Vitória, ES, n. 12, p. 1-49, 2012. 5“The assumed link between reality and representation.”

OLSSON, Gunnar. Lines of power. In: BARNES, Trevor J.; DUNCAN, James S. (Orgs.). Writing worlds:discourse, text, and metaphor in the representation of landscape. London: Routledge, 1992, p. 86-96.

PICKLES, John. A history of spaces:cartographic reason, mapping and the geo-coded world. London: Routledge, 2004.

SÁ, Marcos Moraes de. O ornamento como oposição ao moderno. In: SÁ, Marcos Moraes de. Ornamento e modernidade: a construção de imagens na arquitetura. Rio de Janeiro: Rocco, 2005, p. 83-94.

SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Caderno do Professor.Geografia.6ª série do ensino fundamental, 3º bimestre. São Paulo: SEE, 2008.

SEEMANN, Jörn. Subvertendo a cartografia escolar no Brasil. Geografares, Vitória, ES, n.12, p. 138-174, 2012.

SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 12ª edição. São Paulo: Ática, 1996.

WOOD, Denis. Map art. Cartographic Perspectives, Milwaukee, EUA, n.53, p. 5-14, 2006.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v30i0.36088