Open Journal Systems

IDENTIFICAÇÃO DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO UVARANAL, COMO SUBSÍDIO AO PROJETO DE EXPANSÃO URBANA DE TELÊMACO BORBA – PR

Gustavo Conceição BAHR, Silvia Méri CARVALHO

Resumo


Os estudos ambientais que tem entre seus parâmetros de análise as características físicas visam contribuir para minimizar as mudanças feitas pela sociedade na natureza. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, foi utilizada a metodologia de identificação da fragilidade ambiental, proposta por Ross (2008) a fim de identificar as características ambientais de uma bacia hidrográfica, que abriga uma área proposta para expansão urbana no município de Telêmaco Borba-PR. Os resultados obtidos mostraram que a fragilidade potencial mais relevante na Bacia do Arroio Uvaranal está representada pela classe muito fraca, cobrindo 52,84% da área, razão da bacia apresentar, sobretudo, declividades baixas associadas com Latossolo Vermelho. Com relação à fragilidade emergente, os valores mais significativos também são referentes à classe muito fraca, ocupando 56,87% da Bacia do Uvaranal.

Palavras-chave


Bacia Hidrográfica; Telêmaco Borba; Fragilidade Ambiental; Expansão Urbana.

Texto completo:

PDF

Referências


AMCG –Associação dos Municípios dos Campos Gerais. Dados e estatísticas.2010. Disponível em www.amcg.com.br. Acesso em 22/07/2010.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo.São Paulo: Ícone, 6. ed., 2008.

BOTELHO, R. G. M.; SILVA, A. S. da. Bacia hidrográfica e qualidade ambiental. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs.). Reflexões sobre a geografia física no Brasil.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004, p. 153 –192.

BRANDÃO, A. M. P. M. Clima urbano e enchentes na cidade do Rio de Janeiro. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (orgs.). Impactos ambientais urbanos no Brasil.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 5. ed., 2009, p. 47 –110.

BRASIL. Código Florestal.Lei 4.771 –de 15 de Setembro de 1965.

CAVALHEIRO, F. Urbanização e alterações ambientais. In: SANTOS, D. G. dos.; NUCCI, J. C. Paisagens geográficas: um tributo a Felisberto Cavalheiro.Campo Mourão: FELILCAM, 2009. p. 65 –77.

DIAS, J. E. et al Geoprocessamento aplicado à analise ambiental: o caso do município de Volta Redonda –RJ. In: SILVA, J. X. da; ZAIDAN, R. T. (orgs.). Geoprocessamento e análise ambiental.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 143 –178.

DONHA, A. G.; SOUZA, L. C. de P.; SUMAGOSTO, M. L. Determinação da fragilidade ambiental utilizando técnicas de suporte àdecisão e SIG. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental.Campina Grande, v. 10, n. 1, p. 175 –181, 2006.

ENGEL, V. L.; PARROTA, J.A. Definindo a restauração ecológica: tendências e perspectivas mundiais. In: KAGEYAMA, P.Y. et al (orgs.) Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. Editora FEPAF, Botucatu. 340 p. 2003.

GONÇALVES, G. G. G.; DANIEL, O.; COMUNÉLLO, É.; VITORINO, A. C. T.; PEREIRA, H. H. G.; ARAI, F. K. Caracterização empírica da fragilidade ambiental em bacias hidrográficas –o caso da bacia do Rio Dourados –MS. Anais: 2º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Corumbá, Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 422 –432, 7 –11 Novembro, 2009.

GUERRA, A. J. T.; MENDONÇA, J. K. S. Erosão dos solos e a questão ambiental.

BOTELHO, R. G. M.; SILVA, A. S. Bacia hidrográfica e qualidade ambiental. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. Reflexões sobre a geografia física no Brasil.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. p. 125 –156.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico de Uso da Terra.Série Manuais Técnicos em Geociências, Rio de Janeiro, nº 7, 2. ed., 2006, 91p.

KAWAKUBO, F. S.; MORATO, R. G.; CAMPOS, K. C.; LUCHIARI, A.; ROSS, J. L. S. Caracterização empírica da fragilidade ambiental utilizando geoprocessamento. Anais: XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia, INPE, p. 2203-2210, 16 –21 Abril, 2005.

KLABIN -Indústrias Klabin. Mapa de solos.Formato digital. 2010.ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto. 8. ed. 2008.

SANTORO, J. Erosão continental. In: TOMINAGA, L. K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. do. (orgs.). Desastres naturais: conhecer para prevenir.São Paulo: Instituto Geológico, 2009. p. 53 –70.

SPÖRL, C., ROSS, J. L. S. Análise comparativa da fragilidade ambiental com aplicação de três modelos. GEOUSP -Espaço e Tempo, São Paulo, n. 15, p.39–49, 2004.

TELÊMACO BORBA. Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba. Assessoria Técnica de Planejamento Urbano. Análise Temática Integrada.2006a, 205 p.

____________. Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba. Assessoria Técnica de Planejamento Urbano. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.2006b, 138 p.

VIEIRA, V. T.; CUNHA, S. B. Mudanças na rede de drenagem urbana de Teresópolis (Rio de Janeiro). In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (orgs.). Impactos ambientais urbanos no Brasil.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 5. ed., 2009, p. 111 –145.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v26i0.30155