A relação entre assertividade e sintomas emocionais de depressão, ansiedade e estresse em universitários brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v29i1.94015Palavras-chave:
estudantes, assertividade, sintomas emocionais, habilidades sociaisResumo
A população universitária é vista como de risco para o desenvolvimento de sintomas emocionais de depressão, ansiedade e estresse. A assertividade, em contrapartida, pode ser um fator protetivo no contexto acadêmico, pois relaciona-se a maior satisfação de vida e com o curso. Com o presente estudo objetiva-se avaliar o efeito preditivo da assertividade na manifestação dos sintomas emocionais. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e de caráter explicativo. Participaram 505 universitários brasileiros, sendo a maioria do gênero feminino (67,9%) e idade média de 25,3 anos (dp=7,56). Utilizou-se o Questionário de Dados Sociodemográficos e Acadêmicos, RAS e DASS-21. Os procedimentos éticos foram respeitados e a coleta foi conduzida de forma online. Foram realizadas análises descritivas, de correlação de Spearman e de regressão linear simples. Os resultados mostraram uma alta prevalência de sintomas emocionais na amostra analisada, sendo superior a 34% (N=171). Houve correlação significativa e negativa entre a assertividade e os sintomas emocionais, sendo que a assertividade explicou em até 25% o total dos sintomas emocionais, aferidos através da DASS-21. Conclui-se que a assertividade pode ser considerada uma habilidade protetiva contra o desenvolvimento ou agravo de sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
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