Influência das variáveis ambientais maternas no desenvolvimento das funções executivas dos filhos
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v29i1.93140Palavras-chave:
desenvolvimento infantil, funções executivas, práticas parentais, saúde mental, mães.Resumo
O objetivo do estudo foi investigar a correlação e a influência das variáveis maternas: práticas parentais, nível socioeconômico, anos de estudo, saúde mental, nível de bem-estar e idade das mães, no desenvolvimento das funções executivas (FE) de seus filhos. Participaram deste estudo 111 mães entre 25 e 53 anos de crianças de 5 a 12 anos de idade com desenvolvimento típico. As mães responderam os instrumentos de forma online: Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edinburgh; Questionário de Ansiedade, Depressão e Stress; Inventário de Estilos Parentais e a Escala de Avaliação de Disfunções Executivas Barkley, versão infantil. Para a análise de correlação, utilizou-se por meio do teste r de Person e realizou-se análises de regressão linear múltipla. Verificou-se correlação significativa entre FE dos filhos com os níveis de saúde mental (depressão, estresse e ansiedade), bem-estar mental e estilos parentais. Pela análise de regressão, os fatores que mais explicam a variabilidade das FE foram: níveis de bem-estar mental, estilos parentais e anos de estudos das mães. compreendendo quais e como essas variáveis maternas influenciam o desenvolvimento das FE pode guiar a construção de intervenções com objetivo de abordar as práticas parentais, e promover maior nível de bem-estar as mães.
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