O trabalho em saúde como risco: problematizações entre o querer morrer e a lógica da prevenção ao suicídio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/riep.v28i1.87108

Palavras-chave:

trabalho, saúde, psicologia social, risco de suicídio, problematização

Resumo

Este artigo é constitutivo das problematizações de uma tese de doutorado desenvolvida no âmbito da saúde mental no SUS (Sistema Único de Saúde), no que tange ao trabalho em saúde nos casos que chegam com a demanda de risco de suicídio. A prescrição das ações de cuidado é uma necessidade, mas pode provocar efeitos de tensão, o que opera uma transversalização da obrigação de fazer viver, provocando perturbações na experiência do trabalho em saúde entre riscos a correr e normas a cumprir. Constata-se a dificuldade de construir um meio neste trabalho em que há um imperativo de fazer viver e em que deixar falar um “querer morrer” pode ser tomado como sendo um risco extremo. Produzimos planos de problematização acerca dessa experiência que entende o risco de suicídio para além da psicopatologia, mas como um meio de criação de normas na experiência do trabalho em saúde, abrindo questões no campo da psicologia social e do trabalho

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Publicado

02-09-2024

Como Citar

Prudente, J., & Amador, F. S. (2024). O trabalho em saúde como risco: problematizações entre o querer morrer e a lógica da prevenção ao suicídio. Interação Em Psicologia, 28(1). https://doi.org/10.5380/riep.v28i1.87108

Edição

Seção

Estudos Teóricos ou Históricos