Prática profissional de psicólogos que atuam com intervenção para o transtorno do espectro autista
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v28i2.86890Palavras-chave:
transtorno do espectro autista, psicologia, intervenção, prática profissional.Resumo
O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento cujas intervenções terapêuticas devem ser iniciadas nos primeiros anos de vida. Nesse cenário, a presença do psicólogo nas equipes profissionais tem sido imprescindível. Contudo, faltam informações na literatura sobre as práticas daquele profissional no tratamento do TEA no contexto brasileiro. Este trabalho objetivou caracterizar as práticas profissionais de psicólogos brasileiros (N = 104) que atuam com intervenções para o TEA. A amostra foi composta majoritariamente por mulheres (85,6%). A Análise do Comportamento Aplicada (81,7%), o Modelo Denver de Intervenção Precoce (28,8%) e a Terapia cognitivo-comportamental (23%) foram os modelos ou ciências mais adotados pelos profissionais. Cerca de um terço da amostra também trabalha com avaliação psicológica para o processo diagnóstico do TEA. Crianças compõem o principal público atendido pelos profissionais (97,1%), seguido de adolescentes (55,7%) e adultos (12,5%). Os participantes identificaram dificuldades no campo de atuação, tais como escassez de profissionais qualificados nas equipes, custos elevados com materiais e formação, remuneração insatisfatória e sobrecarga de trabalho. Esses dados podem ajudar na atualização e no raciocínio crítico para as práticas que são adotadas no cotidiano profissional e assim fortalecer a qualificação técnico-científica de psicólogos que trabalham com o TEA.
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