Validade e fidedignidade de um protocolo para avaliar o estresse de minoria em pessoas trans e diversidade de gênero

Autores

  • Angelo Brandelli Costa Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Felipe Vilanova Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Natália Peixoto Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Murilo Martins da Silva Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Anna Martha Vaitses Fontanari Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Carolina Saraiva de Macedo Lisboa Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Henrique Caetano Nardi Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
  • Stéphanie da Selva Guimarães Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.5380/riep.v27i2.86308

Palavras-chave:

preconceito, identidade de gênero, avaliação psicológica.

Resumo

O modelo do Estresse de Minoria (EM) propõe uma explicação de como estressores relacionados ao preconceito levam pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB) a terem piores desfechos negativos de saúde mental do que pessoas heterossexuais. Os componentes básicos do EM são o preconceito internalizado, preconceito antecipado e preconceito experienciado. O modelo do EM foi desenvolvido primeiramente no campo da sexualidade e hoje tem sido também aplicado no contexto da diversidade de gênero. Ainda não há instrumentos adaptados para sua avaliação no contexto da diversidade de gênero no Brasil. Para esse fim, este estudo objetiva a adaptação transcultural e a investigação de evidências de validade para o contexto brasileiro do “Protocolo para Avaliação do EM em pessoas trans e diversidade de gênero” (PEM-TD-BR). Participaram 455 indivíduos cuja identidade de gênero discordava daquela designada ao nascimento. As análises fatoriais exploratórias e confirmatórias sugerem a estrutura de três fatores do PEM-TD-BR como a mais adequada, fornecendo evidências de validade e fidedignidade para o protocolo no contexto brasileiro.

Biografia do Autor

Carolina Saraiva de Macedo Lisboa, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

 

 

Stéphanie da Selva Guimarães, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Psicóloga (PUCRS). 
Mestranda em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), vinculada ao Grupo de Pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP/PUCRS).
Mestranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pertencendo ao Grupo de Pesquisa em Psicologia Comunitária (GPPC/UFRGS).
Membro da Diretoria Científica da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul (SPRGS).

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Publicado

07-11-2023

Como Citar

Costa, A. B., Vilanova, F., Pereira, N. P., Silva, M. M. da, Fontanari, A. M. V., Lisboa, C. S. de M., … Guimarães, S. da S. (2023). Validade e fidedignidade de um protocolo para avaliar o estresse de minoria em pessoas trans e diversidade de gênero. Interação Em Psicologia, 27(2). https://doi.org/10.5380/riep.v27i2.86308

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa