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VALIDADE E FIDEDIGNIDADE DE UM PROTOCOLO PARA AVALIAR O ESTRESSE DE MINORIA EM PESSOAS TRANS E DIVERSIDADE DE GÊNERO

Angelo Brandelli Costa, Felipe Vilanova, Natália Peixoto Pereira, Murilo Martins da Silva, Anna Martha Vaitses Fontanari, Carolina Saraiva de Macedo Lisboa, Henrique Caetano Nardi, Stéphanie da Selva Guimarães

Resumo


O modelo do Estresse de Minoria (EM) explica como estressores relacionados ao preconceito levam pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB) a terem piores desfechos negativos de saúde mental. Seus componentes básicos são o preconceito internalizado, preconceito antecipado e preconceito experienciado. O EM foi desenvolvido primeiramente no campo da sexualidade, e hoje tem sido também aplicado no contexto da diversidade de gênero. Ainda não há instrumentos adaptados para sua avaliação no contexto da diversidade de gênero no Brasil. Para esse fim, este estudo objetiva a adaptação transcultural e a produção de evidências de validade para o contexto brasileiro de um protocolo para avaliação do EM em pessoas trans e diversidade de gênero (PEM-TD-BR). A amostra foi de 455 participantes cuja identidade de gênero atual discordava daquela designada ao nascimento. As análises fatoriais exploratórias e confirmatórias sugerem a estrutura de três fatores do PEM-TT-BR como a mais adequada, fornecendo evidências de validade e fidedignidade para o protocolo no contexto brasileiro.

 


Palavras-chave


preconceito; identidade de gênero; avaliação psicológica.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/riep.v27i2.86308