Evidências psicométricas da Escala de Estilos de Amor (EEA) para homossexuais brasileiros(as)
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v28i1.85356Palavras-chave:
Relacionamentos homoafetivos, Homossexualidade, PsicometriaResumo
A teoria das cores do amor de John Alan Lee propõe uma taxonomia das atitudes dos indivíduos em relacionamentos amorosos, em que Eros, Storge e Ludus são estilos de amor primários que dão origem a estilos secundários, Ágape, Mania e Pragma, em um sistema de complementaridade. Contudo, ainda não há evidências suficientes que sustentem o aspecto teórico da complementaridade entre os estilos. Este artigo apresenta evidências psicométricas de estrutura fatorial, consistência interna e invariância da Escala dos Estilos de Amor para uma amostra de 1.380 homossexuais adultos brasileiros(as) (966 homens), bem como analisa a complementaridade dos estilos através de escalonamento multidimensional. A medida apresentou propriedades psicométricas razoáveis, com índices de consistência interna variando de 0,71 (Pragma) a 0,87 (Ludus). A análise de distribuição espacial das dimensões indicou uma alteração na complementaridade dos estilos, com uma inversão entre Eros e Ágape em relação ao disco cromático proposto na teoria original. Esta pesquisa contribui para a generalização de construtos teóricos sobre o amor, tradicionalmente adaptados com amostras de heterossexuais, indicando semelhanças configurais nos relacionamentos amorosos independentes da orientação sexual.
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