Experiências de usuários LGBT na construção da Política Municipal de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v28i2.84934Palavras-chave:
políticas públicas, política de saúde, identidade de gênero, gênero, vulnerabilidadeResumo
O objetivo deste estudo foi compreender os sentidos produzidos por gestores e representantes do movimento social LGBT sobre a experiência de implementação da Política Municipal de Saúde LGBT (PMS-LGBT) em um munícipio do interior do Rio Grande do Sul. Foram entrevistados, em marcos temporais distintos, os responsáveis pela construção da política local e participantes do movimento LGBT. As entrevistas em profundidade foram transcritas na íntegra e analisadas em dois eixos temáticos: (a) participação no movimento civil organizado como oportunidade de empoderamento e eixo estratégico para construção da PMS-LGBT; (b) desafios para atenção à saúde da população LGBT a partir das experiências vividas como usuários/as do Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados indicam que a institucionalização da política é percebida e significada pelos participantes como conquista do protagonismo contemporâneo do movimento LGBT. No entanto, ainda se observa a persistência da estigmatização e manifestações de homotransfobia nos espaços de atendimento aos usuários cujos corpos são socialmente marcados pela orientação sexual não heteronormativa ou pela identidade de gênero não alinhada à cisnormatividade.
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