A atuação de Psicólogas Escolares na educação básica de um município do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v29i1.79011Palavras-chave:
psicologia escolar e educacional, atuação do psicólogo, educação básica.Resumo
Historicamente, a formação, a pesquisa e a atuação em Psicologia Escolar e Educacional (PEE) foram orientadas por um modelo clínico e psicométrico, voltado para a classificação e ajustamento de estudantes considerados “problemas”. A literatura recente discute formas de atuação em PEE que privilegiem práticas emergentes, com a perspectiva de intervenção institucional e crítica. A pesquisa teve como objetivo conhecer a atuação de psicólogas escolares do ensino básico de um município do Rio Grande do Sul. Assim, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco psicólogas, de idades entre 33 e 60 anos. Três delas trabalhavam em escolas privadas, uma em escola filantrópica, e outra em escola pública. Foi realizada a análise de conteúdo temática e está demonstrou que a formação inicial das participantes foi insuficiente para qualificar o trabalho em PEE. As psicólogas demonstraram ecletismo teórico para fundamentar a prática, e não manifestaram priorizar a literatura contemporânea em Psicologia Escolar e Educacional. Destacam-se práticas tradicionais e emergentes na atuação das participantes. Compreende-se que os cargos em PEE não estão dados, e precisam ser reivindicados e construídos junto às comunidades escolares. Aponta-se a necessidade de maior investimento das instituições formadoras e dos profissionais atuantes em reflexões e práticas orientadas pela perspectiva crítica.
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