Preditores do desenvolvimento social na infância: potencial e limitações de um modelo conceitual
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v11i1.7761Palavras-chave:
temperamento, responsividade, práticas educativas parentaisResumo
O modelo conceitual proposto por G. R. Patterson e colegas destaca o impacto das práticas educativas parentais no desenvolvimento social infantil, e enfatiza a importância da investigação do temperamento infantil e da responsividade materna, para a compreensão das origens desse processo. No presente estudo, o potencial e as limitações desse modelo são discutidos, à luz das evidências retratadas pela literatura. A análise desse material indica o potencial do modelo conceitual, bem como a necessidade de refinamento, particularmente nos seguintes aspectos: a) estabelecimento das dimensões do temperamento e da responsividade relevantes para a compreensão do desenvolvimento social; b) determinação do impacto do uso combinado de práticas coercitivas e não-coercitivas e da contingência destas práticas; c) análise do papel do contexto da relação pais-criança em que as práticas se inserem. Para tanto se sugere a ampliação dos estudos atuais com a utilização de diversos tipos de delineamento que contribuirão para esclarecer qual a dinâmica de interação desses fatores, evitando-se a assunção simplista de relações lineares e diretas.
Palavras-chave: temperamento; responsividade; práticas educativas parentais.
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