Aprendendo a “brigar melhor”: administração de conflitos sem violência na escola
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v11i2.7471Palavras-chave:
conflito interpessoal, violência, comunicação não-violenta, mediação, educação escolarResumo
O propósito deste trabalho é relatar uma experiência de intervenção realizada em uma escola pública municipal de Curitiba/PR, cujo objetivo foi o treinamento de habilidades sociais e de interação interpessoal, buscando contribuir para minimizar os episódios agressivos freqüentes na escola, principalmente entre alunos. Diversas atividades lúdicas foram seqüencialmente aplicadas em cinco dias consecutivos, em sessões de duas horas diárias com cada turma, tendo participado aproximadamente 120 alunos de segundas e terceiras séries do ensino fundamental e seus respectivos professores. À equipe pedagógica ofertou-se uma oficina extra, de seis horas, com a finalidade de discutir as bases teórico-práticas do programa. As atividades foram centradas no fortalecimento das quatro competências básicas necessárias ao lidar com diferenças e conflitos: percepção, comunicação, cooperação e auto-estima. Os participantes tiveram também a oportunidade de conhecer e discernir entre a “língua do lobo” (comunicação calcada na ambigüidade e na falta de reconhecimento das necessidades reais dos indivíduos) e a “língua da girafa” (comunicação direta e empática), refletindo sobre as vantagens dessa última e treinando seu uso. Através da observação do comportamento dos alunos durante as atividades, conversas informais com a equipe pedagógica e um instrumento avaliativo escrito sobre a oficina, considera-se que a experiência apresentou resultados positivos.
Palavras-chave: conflito interpessoal; violência; comunicação não-violenta; mediação; educação escolar.
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