“Minha doença é invisível!”: revisitando o estigma de ser doente mental
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v12i2.7289Palavras-chave:
estigma, doença mental, fenomenologiaResumo
Neste artigo descrevemos resultados parciais relativos ao primeiro ano de uma pesquisa fenomenológica longitudinal sobre a experiência vivida do estigma da doença mental no Nordeste do Brasil. Utilizando o método fenomenológico crítico, foram analisadas 30 entrevistas com pacientes de um hospital público de Fortaleza, diagnosticados como doentes mentais. Os resultados mostram a presença, não apenas do estigma, mas, principalmente, do autoestigma na experiência vivida da doença mental. Associados ao estigma e ao autoestigma são desenvolvidos comportamentos de vergonha, isolamento, e manutenção da doença em segredo, por conta da imagem pejorativa da doença mental dentro da tradicional compreensão do estigma associado à loucura. Mas, além desta compreensão, a experiência vivida tanto do estigma quanto do autoestigma aparece, também, qualitativamente relacionada ao caráter “invisível” da doença mental.
Palavras-chave: estigma; doença mental; fenomenologia.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos artigos implica a aceitação imediata e sem ônus de que a revista Interação em Psicologia terá exclusividade na primeira publicação do artigo. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, exige-se a menção à primeira publicação na revista Interação em Psicologia. Os autores autorizam também que seus artigos sejam disponibilizados em todos os indexadores aos quais a revista está vinculada.
A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos publicados, que são de inteira responsabilidade dos autores.
A revista Interação em Psicologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o entendimento de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento e tende a produzir maior impacto dos artigos publicados. Os artigos publicados na revista são disponibilizados segundo a Licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). Segundo essa licença é permitido acessar, distribuir e reutilizar os artigos para fins não comerciais desde que citados os autores e a fonte. Ao submeter artigos à revista Interação em Psicologia, os autores concordam em tornar seus textos legalmente disponíveis segundo essa licença.
