Enurese noturna na adolescência: tratamento em grupo e individual
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v11i2.7227Palavras-chave:
aparelho de alarme, enurese, adolescência, atendimento individual, atendimento em grupoResumo
Objetivou-se comparar os resultados de um programa de intervenção comportamental para enurese noturna, tendo como recurso terapêutico o aparelho nacional de alarme de urina, aplicado, em duas clinica-escolas brasileiras, em adolescentes, em grupo e individualmente. Os participantes foram adolescentes e seus responsáveis, pela demanda de participação ativa da família. Os participantes (N=22) foram comportamentalmente orientados. Do total dos participantes 14 foram atendidos em dois grupos (G1, N=8; G2, N=6) e oito foram atendidos individualmente (G3). O critério de sucesso foi duas semanas consecutivas sem episódios enuréticos (“molhadas”) e o critério de alta, oito semanas consecutivas sem molhadas. A duração máxima do atendimento foi de 40 semanas. Utilizouse o registro simples de “molhadas”, aplicado ao longo de todo atendimento. Dos participantes do atendimento coletivo, 11 (78,6%) alcançaram sucesso e nove (64,2%) alcançaram alta. No atendimento individual, sete (87,5%) alcançaram o sucesso, e seis (75%) alcançaram alta. Essa diferença entre grupos não alcançou significância estatística. Entretanto, o atendimento individual demonstrou ser mais eficiente que o coletivo em promover a alta, quando ambos foram comparados no intervalo de seis e dez meses, (p=0,030 e 0,045, respectivamente), um resultado significante do ponto de vista estatístico. Nos demais aspectos, os dois tipos de atendimento apresentaram resultados comparáveis. Independente do tipo de atendimento, foi encontrada uma associação entre faltas e pior desempenho no tratamento. Conclui-se que o tratamento em grupo para enurese noturna na adolescência é viável, especialmente considerando-se a relação custo/benefício.
Palavras-chave: aparelho de alarme; enurese; adolescência; atendimento individual; atendimento em grupo.
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