Crenças em Teorias da Conspiração: uma aproximação desde a Psicologia Social
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v25i1.61173Palavras-chave:
crenças, teorias, conspiração, psicologia social.Resumo
Diante da incerteza, não clareza ou incompreensão dos fatos, sobretudo em contextos de instabilidade política e social (e.g., pandemia de doenças contagiosas), as teorias da conspiração se consolidam como a criação de uma explicação “alternativa” ou “fantasiosa” para fatos que normalmente contrariam a versão oficial e politicamente correta de determinado acontecimento. Os criadores e adeptos de tais teorias, em geral, apresentam olhar cético acerca de algumas explicações dadas a eventos controlados por instituições e pessoas poderosas, atribuindo um outro significado interpretativo diverso ao acontecimento. Mediante as informações supracitadas, o presente artigo tem como objetivo introduzir a temática das crenças em teorias da conspiração no contexto da Psicologia Social. Neste sentido, inicialmente buscou-se abordar as motivações associadas ao endosso dessas teorias, mostrando como a Psicologia Social tem estudado esse fenômeno, além de descrever os principais instrumentos utilizados para sua avaliação e seus correlatos. Procurou-se, ao final deste artigo, oferecer sugestões de pesquisas que poderão ser levadas a cabo no contexto brasileiro, mostrando o papel dessas crenças, por exemplo, no contexto político vigente.
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