Condições afetivas e de relacionamento interpessoal em homens portadores de esquizofrenia em tratamento com haloperidol ou clozapina
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v10i1.5708Palabras clave:
Rorschach, esquizofrenia, medicação antipsicóticaResumen
Foi feito um estudo sobre condições afetivas e de relacionamento interpessoal de homens com diagnóstico prévio de esquizofrenia. Foram comparados os dados do Rorschach de dois grupos de participantes: Grupo 1, pacientes medicados com Haloperidol, (n=14); Grupo 2, medicados com Clozapina (n=16). Os grupos constituíram-se de homens com recidiva da doença, internações prévias, em tratamento psiquiátrico ambulatorial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A faixa etária variou entre 18 e 59 anos. Os instrumentos utilizados foram: Operational Checklist for Psychotic Illness (OPCRIT) para definição do diagnóstico prévio de esquizofrenia e assim incluir na amostra apenas sujeitos com esta patologia, e a escolha da Técnica de Rorschach por ser um instrumento capaz de fornecer elementos para avaliação das condições afetivas e do relacionamento interpessoal. Foi feita a Análise de Variância (ANOVA) seguida do teste de Bonferroni, com nível de significância de p ≤ 0.05, sobre os dados do Rorschach. Os resultados do Rorschach permitem concluir que os pacientes medicados com Clozapina apresentam indicativos de controle geral sobre seus impulsos e instintos, capacidade de reparação, capacidades afetivas e emocionais para estabelecer relacionamentos interpessoais. Já os pacientes medicados com Haloperidol apresentaram apenas indicativos de controle geral sobre seus impulsos e instintos.
Palavras-chave: Rorschach; esquizofrenia; medicação antipsicótica.
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