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Apego e posse em psicoterapias psicodinâmicas

Sebastião Elyseu Jr, Elisa Medici Pizão Yoshida

Resumo


O objetivo deste artigo foi o de demonstrar como padrões de apego e de posse aparecem na comunicação transferencial de pacientes em psicoterapias psicodinâmicas e como podem orientar as intervenções do terapeuta. Propõe-se que a posse seja compreendida, de forma complementar à teoria do apego de John Bowlby. Apresentam-se as formulações teóricas do apego e da posse, juntamente com limites e especificidades de cada construto. Em relação especificamente à experiência psicológica da posse, propõe-se que ela pode ser relacionada a diferentes figuras de posse tais como, pessoas, animais e/ou coisas. É ainda proposto, que ela se expressa de acordo com padrões recorrentes de posse psicológica designados de acordo com os sentimentos predominantes associados. Com base em experiência clínica, foram identificados os seguintes padrões: de posse segura, de posse ansiosa, de posse ciumenta e de posse reativa. Trechos de sessões psicoterápicas são apresentados para ilustrar como estes conceitos podem ser manejados pelo terapeuta em suas intervenções, assim como possíveis desenvolvimentos no processo de elaboração do paciente.

Palavras-chave: transferência; padrões de apego; posse psicológica.

 


Palavras-chave


transferência; padrões de apego; posse psicológica

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v11i1.5220