O Bebê Imaginado e a Constituição das Identidades Materna, Paterna e do Bebê

Autores/as

  • Tatiele Jacques Bossi Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutoranda do PPG Psicologia
  • Héctor Omar Ardans-Bonifacino Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v19i3.34491

Palabras clave:

bebê imaginado, identidade materna e paterna, primeiro filho

Resumen

O presente estudo investigou as expectativas parentais em relação ao bebê imaginado e suas
influências na constituição da identidade materna, paterna e do bebê. Participaram do estudo três
casais primigestos que responderam a entrevistas durante o 3º trimestre gestacional. A análise de
conteúdo qualitativa destacou as expectativas parentais relacionadas ao sexo, à escolha do nome e às
características físicas e psicológicas do bebê imaginado. A nomeação do bebê, a partir das
expectativas parentais, pareceu exercer influências na estruturação da identidade materna e paterna.
Nesse sentido, ao nomearem o filho, os pais e mães já viam sua própria identidade sendo
transformada. Da mesma forma atribuíam características identitárias ao bebê, permitindo-lhe ser
sujeito na família antes de seu nascimento.

Publicado

2016-11-09

Cómo citar

Jacques Bossi, T., & Ardans-Bonifacino, H. O. (2016). O Bebê Imaginado e a Constituição das Identidades Materna, Paterna e do Bebê. Interação Em Psicologia, 19(3). https://doi.org/10.5380/psi.v19i3.34491

Número

Sección

Relatos de Pesquisa