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O acompanhamento psicológico a familiares de pacientes oncológicos terminais no cotidiano hospitalar

André Luiz Picolli da Silva

Resumo


 

Nossa sociedade atual tem-se demonstrado cada vez mais inábil em lidar com as questões referentes à morte, sendo esta, muitas vezes, vista como algo antinatural que não deve ser lembrado. Essa situação faz com que nos tornemos despreparados frente à realidade da finitude humana, não sabendo como reagir quando subitamente nos deparamos com situações de morte iminente, principalmente quando esta morte ocorre com entes queridos. Neste artigo pretende-se aclarar as dificuldades do trabalho com familiares enlutados, de pacientes terminais com câncer em hospitais gerais, bem como fornecer orientações práticas aos psicólogos que atuam na área. O trabalho de luto em si, já apresenta dificuldades que, juntas ao estigma de uma doença secular, a agressividade da situação cirúrgica aliada a um ambiente hospitalar aversivo, criam um universo riquíssimo para o surgimento das mais variadas fantasias, conflitos pessoais e quadros patológicos, sendo estes alguns dos principais objetos de intervenção, com os quais o psicólogo se depara no âmbito hospitalar.

Palavras-chave: luto; câncer; hospital.

 


Palavras-chave


luto; câncer; hospital

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v7i1.3204