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“Caindo na Vida”: Vivência e Corporeidade Travesti na Perspectiva Fenomenológica

Edmar Henrique Davi, Maria Alves Toledo Bruns

Resumo


Este texto objetiva compreender os significados e os sentidos que três travestis atribuem ao processo
de transformação corporal. As travestis modificam seus corpos através de aplicações de silicone,
ingestão de hormônios, dentre outras práticas. A fim de compreender este fenômeno, buscamos nas
discussões do filósofo Maurice Merleau-Ponty e no método fenomenológico o suporte para
analisarmos a vivência de nossas colaboradoras: travestis pertencentes à classe D e com idade média
de 30 anos. Nossa análise compreensiva apontou três categorias: “Vivências iniciais”; “Fazendo o
corpo” e “O mundo-vida travesti”. Estas categorias nos viabilizaram compreender a corporeidade
travesti como o substrato de uma subjetividade peculiar que se equilibra entre o feminino e o
masculino, a dor e o prazer.

Palavras-chave


mundo-vida travesti; corpo; fenomenologia; Merleau-Ponty

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v19i3.30016