Investigações no Campo da Clínica: Notas Sobre as Abordagens Analítico-Comportamental e Fenomenológica
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v15i0.25367Palavras-chave:
pesquisa clínica, análise comportamental clínica, pesquisa fenomenológicaResumo
O presente artigo se propõe a apresentar considerações sobre as possibilidades e caminhos da investigação clínica fundamentada na Fenomenologia e na Análise Comportamental. No contexto da pesquisa em clínica fenomenológica, o texto trabalha inicialmente com o direcionamento histórico das investigações para pesquisas em clínica e psicoterapia. Na atualidade, observa-se uma preocupação com os aspectos metodológicos, com as diversas possibilidades de aplicação e a abertura de novos campos, além da ênfase em aspectos epistemológicos. Por fim, discute-se a questão do que caracteriza uma investigação de cunho fenomenológico e quais seus fundamentos. A Análise Comportamental Clínica tem sua tradição fortemente inspirada em Skinner e no seu relacionamento com Ferster, cujo legado é percebido na adoção de uma terminologia comportamental na descrição de interações terapeuta/cliente, na observação de relações de consequenciação, na inclusão do comportamento do terapeuta para o exame de situações clínicas relevantes e na ênfase na idiossincrasia para prover respostas satisfatórias às questões do contexto da clínica. O principal desafio atual na pesquisa analítico-comportamental é o estabelecimento de unidades de análise que possam ser compartilhadas por diferentes pesquisadores. Alguns pontos de aproximação são discutidos: condições históricas comuns a ambos, quando reunidos sob o rótulo genérico das “psicoterapias”; a questão da ênfase idiográfica e a busca de explicações para a subjetividade.
Palavras-chave: pesquisa clínica; análise comportamental clínica; pesquisa fenomenológica.
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